Confira a galeria

6-DSCN6024

Image 6 of 13

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes –
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas.
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro...

Fim (1916), poema de Mário de Sá-Carneiro (Poesia, Editora Nova Aguilar)

Redes Socias