FCC premia iniciativas de formação docente

FCC premia iniciativas de formação docente

Três docentes de universidades públicas são os ganhadores da 9ª edição do Prêmio Prof. Rubens Murillo Marques, concedido pela Fundação Carlos Chagas (FCC) a boas experiências formativas destinadas a licenciandos da educação básica. Concorreram ao prêmio 94 docentes de todo o Brasil. Troféus e premiações serão entregues aos vencedores nesta sexta, 22 de novembro, na sede da FCC. Cada um receberá prêmio de R$ 20 mil e uma escultura da artista Vera Lúcia Richter.

André Ramos, professor da licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina, foi premiado por projeto que aproxima os futuros docentes a membros de comunidades rurais e indígenas, promovendo trocas culturais.

Rafaela Drey, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, por sua vez, leva os licenciandos de Letras a ter experiências de ensino do inglês por meio de pequenas práticas junto a comunidades.

Por fim, Taitiâny Bonzanini, professora da Escola Superior de Agricultura da USP, motivou alunos de licenciaturas em Biologia e Ciências Agrárias com a realização de oficinas que promoveram a articulação entre teoria e prática docente.

Publicado em 19/11/2019

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Curtas

  •   Teve início em 29/06  a websérie “Caminhos do Devir – Volta às aulas pós-Covid-19”, com o debate sobre “Como aplicar a gestão de crises para planejar a volta às aulas de forma segura”. Os educadores e sócio-fundadores da Devir Projetos Educacionais, Luis Laurelli e Eloisa Ponzio, além do consultor Flávio Schmidt, consultor em gestão de crises do Grupo Trama Comunicação, analisaram as estratégias, cuidados e precauções para garantir uma volta às aulas que possa assegurar a saúde de professores e crianças e a tranquilidade das famílias. A conversa teve a mediação do editor do Trem das Letras, Rubem Barros. O encontro marcou também o lançamento do e-book “A Covid-19 nas escolas e o caminho para a retomada do presencial”, disponível para download, que pontua sobre os passos da retomada.  Texto publicado em 25/06/2020

  • O ano de 2020 marca o final do mandato de 12 dos 24 conselheiros do CNE, o Conselho Nacional de Educação. A primeira lista com sugestões de substitutos, deixada pelo ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, provavelmente na correria a caminho do aeroporto, era composta principalmente por olavistas. Gerou resistência até dentro do próprio governo Bolsonaro. Diante do freio, puxado pelos militares, o ministro interino, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, está fazendo uma nova rodada de discussão para a escolha de outros nomes.  A Casa Civil será um dos principais interlocutores para definir a lista final. Se o padrão das escolhas continuar o mesmo de outras áreas, é provável que as escolas cívico-militares ganhem fôlego inaudito. Texto publicado em 25/06/2020

  • Além do Fundeb, é preciso ficar de olho na possível votação da Medida Provisória 934, que estabelece normas de excepcionalidade para a educação básica e superior em 2020. O relatório da deputada Luísa Canziani (PTB/PR) manteve entre as emendas que devem ir a plenário a liberação da obrigatoriedade do cumprimento das 800 horas para a educação infantil e de oferta da educação a distância na mesma etapa. A relatora deixa a decisão nas mãos dos gestores municipais. Além de contrariar todas as evidências científicas e pedagógicas que enfatizam os prejuízos da educação a distância para as crianças de até 5 anos, a medida pode significar a abertura da porteira para os grupos privados que atuam no negócio da educação a distância. Com as redes de ensino sufocadas pela falta de dinheiro, com aumento das despesas por causa da pandemia e queda na arrecadação de impostos de até 24%, impactando diretamente no Fundeb, principal fonte de recursos para a educação básica pública, a EAD pode ser vista por muitos como solução milagrosa. Mas será apenas um instrumento para cumprir a obrigação legal de oferta de ensino. E inadequado, no caso da educação infantil. É preciso ver o que falará mais alto, se o rigor burocrático ou o bom senso. Texto publicado em 25/06/2020

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